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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Textos Bonitinhos - Parte 2




    Não sentia nada, foi quando vi algumas estrelas crescerem e mudarem de cor. Uma veste de pureza que me revestia de liberdade. Era como se o tempo tivesse se tornado dinâmico e volátil, juntando-se à magia do momento e eternizando-se em minha memória junto com aquela imagem, fazendo-me sentir maior do que a vida. Estranhamente, aquele silêncio não era tão desconfortável assim, e não pude impedir que as lágrimas enchessem meu olhos enquanto sentia a respiração delas vir tão fundo em mim.
    Eu senti em cada centímetro de nossa união a força de um amizade.

    E nessa noite, o universo foi como deveria ser.
    Sob aquele céu estrelado celestial, eu vi a alma delas. Nesse momento, tínhamos completa pureza, completa inocência completa magia, completa liberdade e, ao mesmo tempo, dependência da respiração das outras.
   Verdade, o brilho das estrelas se comparava as brilho dos olhos delas. E eu, com o coração batendo descompassado, sentia a imensidão dentro de mim, finalmente, sendo preenchida. 

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